Sobre trançar as pernas

“Sou do tipo mãos vazias. Prefiro nada carregar e ter os braços livres. Mesmo que seja para travá-los na cintura em espera, cruzá-los em desaprovação. Fico, assim, pronta para um adeus inesperado ou um abraço loucamente necessário em quem acaba de chegar.”

Sobre amizades, parcerias, palavras que impulsionam, carinho, cuidado e sonhos: tudo isso numa galeria desse post.

Só me resta agradecer imensamente sempre e sempre.

As resenhas completas estão nos links em destaque:

Reflexões de Silvia Souza
Fabulonica
Meu Espaço Literário
Livrai-nos
Livros em mente
Aquela Epifania
Mini Biblioteca da Pry
São tantas coisas
Filósofo dos Livros
Pétalas de Liberdade
Ruivo Leitor
Pacote Literário
Recanto Literário
Lendo com Daniel
Um rascunho a mais
Devaneios da Lila
Coleções Literárias
Mundo da Sue
O Poderoso Resumão
Jornal Literatura e Cia
Livros e Chocolate Quente
Porão da Lara
Sincroniza aí
Literatura por amor
Caderno da Lua
Gnoma Leitora

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RESENHA: Mãos Livres Autora: Francine S. C. Camargo Págs: 70 Editora: Chiadoㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ "O atraso cansa e tanto a alma quanto o corpo precisam de abrigo" Mãos Livres é um livro que reúne contos e crônicas que são narrados em 3 páginas, no máximo. A maioria das crônicas estão em apenas 1 página e mesmo assim passam uma enorme lição, fazendo com que algumas lágrimas caiam durante a leitura. Um livro que fala em grande parte da liberdade, do sentimento de se fazer o que deseja sem perder sua essência. "Mãos Livres" ensina a acabar com aquele namoro que não vale mais a pena ou a dizer um "Eu te amo" quando necessário. Você precisa aceitar o seu destino, precisa deixar o que se foi, ir. Precisa construir um novo caminho quando necessário e sair da mesmice de cada dia. Você precisa se libertar de tudo que te retém ou te afasta da felicidade. Você precisa ser você mesma, sem amarras. Você é livre! Você pode tudo (ou quase tudo)! ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ Mãos Livres tocou minha alma pela sua simplicidade um tanto quanto fantasiosa. Trouxe conforto a minha alma e alegria aos meus lábios. A autora conta algumas das suas próprias estórias, narrando a perda como um ciclo normal ao qual temos que enfrentar para crescermos. Ela soube fazer o mais difícil, emocionar em apenas poucas páginas. O livro é muito bem escrito e cada conto tem um começo, meio e fim bem construído, fazendo o leitor refletir e se colocar na situação narrada! ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ "Vou e volto porque você ainda tem muito que me cuidar e quero aprender quem eu sou: passarinho seu, asa pequena até então, passarinho do mundo, levantando voo rápido qualquer hora dessas, certo de retornar quando me interessa, com vontade de ir quando a claridade me atrai" Obrigada pela oportunidade @francinesccamargo 😍 Quem quiser conhecer um pouquinho mais do livro é só entrar em contato com a autora! #livros #livro #books #book #booksinlove #mãoslivres #likes #like #likeforlike #sdv #amolivros #amoler #leitura #ler #boanoite #sabado #euleionacional

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Escrever pode ser fácil?

Escrever é um empreendimento de paciência, equilíbrio e bravura. O que nos sai da caneta ou dos dedos ao teclado (ou à máquina, há quem ainda use) não é tema que surja do nada e sim, palavrinha, frase ou história recôndita, esperando sua hora de fluir e se infiltrar no mundo externo. E somos nós que permitimos que a escrita se realize.

Cada autor entende Continuar lendo

“A maior qualidade de um repórter é a inquietude intelectual. As coisas estão boas? Podem ficar melhores.”
(Caco Barcellos)

Carrego comigo essa inquietude, como pessoa e escritora. E acho que as coisas podem mesmo ficar melhores, como bem pode contar essa foto.

Perdoando a si mesmo

Entre contemplativa e autônoma em sua caminhada, jogaram-lhe diante de si um ser repugnante: um rato. Esse impacto violento para o qual não estava pronta leva, na verdade, a uma reconstrução de si mesma. E para se reconciliar com o mundo, com Deus e consigo mesma, talvez seja necessário cometer seus próprios crimes.

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A cena é sóbria e desnuda: uma mulher caminha pela avenida Copacabana, tentando ser algo que poucos conseguem. Essa mulher dedica-se a ser livre.

O personagem anônimo de Clarice Lispector, em Felicidade Clandestina, no conto “Perdoando Deus”, figura em seu monólogo interior e abre a demanda para novas inspeções da realidade.

Essa mulher sente-se livre ao perceber o mundo ao redor e repara que tal ato mal precisa de suor; prestar atenção nas coisas é passivo, já que em um curto momento de epifania, torna-se ela responsável pelo mundo. Continuar lendo

Cannonball

“But I won’t hide inside
I gotta get out, gotta get out
Gotta get out, gotta get out
Lonely inside and light the fuse
Light it now, light it now, light it now”

(Cannonball – Lea Michele)

Escrever é mais fácil do que falar, mas e quem não precisa contar sua história?

Sim, os sons gritam, pedindo liberdade. “I got this new beginning and I will fly like a cannonball”

Vídeo “Mãos livres”

Fiz um vídeo sobre a crônica que escrevi chamada Mãos livres, que dá nome ao livro que estou publicando, e acho que ele contém exatamente a mensagem que eu gostaria de passar, a maneira como encaro a vida…

Divido com vocês, então, o vídeo, feito com todo o carinho que me foi possível usar para produzi-lo.

“Como se nada pudesse me
fazer parar, como se fosse criar garras para lutar”